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22 de junho de 2010

Correndo no frio

É comum a preguiça aumentar em épocas de temperaturas mais baixas, porém, a necessidade de se exercitar continua a mesma, independente da estação do ano.

Qualquer exercício realizado em situações extremas necessita de cuidados e adaptações específicas. A atividade física feita em baixas temperaturas implica em algumas alterações no funcionamento do nosso corpo, principalmente na luta pela manutenção da temperatura adequada.

Para manter esta temperatura, a atividade metabólica e consequentemente o gasto calórico corporal aumentam, o que faz o corpo gastar mais energia mesmo em repouso.

Dentre as mudanças mais significativas que o corpo sofre nas baixas temperaturas está a vaso constrição periférica, podemos perceber este fenômeno nas extremidades do corpo, pés e mãos mais frias.

Pensando na influência destas mudanças no desempenho físico devemos sempre dar maior atenção a fase de aquecimento, já que neste momento estaremos preparando os músculos, articulações, tendões e ligamentos para uma sobrecarga ao aparelho locomotor, que feita sem a elevação da temperatura corporal aumenta significativamente a incidência de lesões.  

Como alerta vale lembrar que apesar da redução do suor durante a atividade o corpo desidrata de forma proporcional aos dias quentes e, por este motivo, devemos nos preocupar com a reposição de líquidos antes, durante e após o exercício. Lembre-se a sede já é sinal de desidratação!

Aumente o tempo de preparação para a atividade, progrida na intensidade do exercício, seja ele aeróbio ou anaeróbio, de forma mais lenta.

A vestimenta também necessita de muita atenção. Apesar do frio não devemos nos agasalhar excessivamente, após alguns minutos de atividade o próprio exercício cumpre este papel, porém, uma grande exposição ao frio intenso não é recomendada.

Tenha coerência, não exagere no agasalho, mas vista algo que seja leve e te proteja. Apesar da maior dificuldade de se iniciar uma atividade física nestas condições o corpo atinge o chamado “estado estável”, após um curto período de adaptação ao exercício, neste momento podemos perceber que os incômodos iniciais começam a diminuir e o prazer com o exercício aumenta. Não deixe o frio ser um obstáculo para que você atinja seus objetivos, continue treinando!  

Fonte: Por Diego Leite de Barros

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