Como se prevenir contra o esgotamento físico e mental
Muitos empreendedores não se importam nem um pouco em trabalhar além da conta. Marissa Mayer, vice-presidente de localização e serviços locais do Google, não é diferente. Quando o negócio estava começando – Marissa é a 20ª funcionária do Google –, ela trabalhava 130 horas por semana e, muitas vezes, dormia na mesa de trabalho.
Mas tanto trabalho pode levar ao esgotamento físico e mental. No site da Entrepreneur, Marissa dá dicas para evitar chegar ao limite e encontrar um ritmo que permita o crescimento da empresa, mas sem o sacrifício do empreendedor.
1. Preste atenção nos sinais de ressentimento
Segundo Marissa, uma parte do esgotamento está ligada ao ressentimento em relação à atividade. “A prevenção é se conhecer o suficiente para saber se aquilo de que você abre mão deixa-o ressentido”, diz. De acordo com Michael Leiter, professor de psicologia da Universidade Acadia, a questão é se você consegue reabastecer a sua energia quando você se cansa. Se você não pode restaurar sua energia ou resolver o conflito de valores com o seu trabalho, você se sente cansado e desanimado.
2. Encontre o seu ritmo
A teoria de Marissa é que você precisa descobrir qual é o seu “ritmo”, ou seja, uma atividade tão importante para você que, quando você não consegue desempenhá-la, você se torna ressentido. Nas palavras de Leiter, é a atividade que restaura sua energia. Isso pode significar dormir oito horas por noite ou praticar ioga diariamente. Seja o que for, é essencial à sua satisfação, portanto, não a ignore.
3. Dê aos funcionários uma liberdade incondicional
Quando Marissa suspeita que um funcionário esteja próximo do esgotamento, ela pede que ele encontre o seu “ritmo”. Eles querem poder jantar em casa de terça à noite ou então chegar pontualmente aos jogos de futebol da filha. Ela concede essas desejos, sem exceção.
“Você não pode ter tudo o que quer”, diz Marissa. “Mas pode ter as coisas que realmente têm importância, que dão a você a motivação para trabalhar com paixão por um longo período.”
Escrito por Nádila Vanessa de Sousa