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24 de março de 2012

Mulheres e produtos eróticos

As mulheres são as principais consumidoras de produtos eróticos no Brasil


Hoje, o público feminino constitui mais de 70% dos consumidores de produtos eróticos no Brasil. As revistas femininas, com reportagens que discutem abertamente sexualidade e comportamento, são apontadas como fundamentais para ajudar a quebrar tabus. Outros fatores importantes são o acesso à informação e a vontade de ter uma relação saudável com o parceiro. Uma pesquisa encomendada pela Associação Brasileira de Produtos Eróticos e Sensuais, em 1997, constatou que 95% das mulheres tinha vontade de entrar em uma sex shop, mas a timidez as impedia de ir em frente. Isso mudou. Para atender ao público crescente, começaram a pipocar pelas cidades brasileiras as sex shops femininas, batizadas de butiques eróticas.


Nesses lugares o clima de clandestinidade dá lugar a ambientes bem iluminados, com muitas plumas e paetês, lingeries de todos os modelos e vendedoras dispostas a ouvir atentamente qualquer dúvida – e esclarecê-la. É assim na Revelateurs, inaugurada em 2000 por Ana Maria Faro, em Moema, bairro de classe média de São Paulo. Casada há mais de vinte anos, a empresária percebeu a potência desse mercado depois de uma viagem pela Europa, onde as butiques já existem há um bom tempo. No desembarque, reuniu a mãe e a irmã que toparam a empreitada sem pestanejar.


“Algumas pessoas ainda se sentem um pouco constrangidas”, conta Ana Maria. “Mas essa sensação se dissipa logo na entrada”. Na Revelateurs, vibradores coloridos, massageadores em formato de patinho e algemas cor de rosa dividem prateleiras com calcinhas e sutiãs Victoria’s Secret. Os cursos, como o de pompoarismo, são divulgados pela internet para um mailing de 11 000 clientes e ocorrem aos finais de semana.


Dissolvendo eventuais estereótipos, a clientela da loja é formada majoritariamente por mulheres casadas, de classe social alta, na faixa dos 40 anos. Ao contrário do que muitos imaginam, o objetivo não é substituir o parceiro, mas temperar o relacionamento. Cada cliente gasta em média 300 reais por visita. Entre os produtos mais procurados figuram chicotes e estimuladores.


Ainda com certa timidez, algumas lojas convencionais reservam um espaço para esses produtos. A Clube Chocolate, na Rua Oscar Freire, e a Jogê da Rua Gaivota são dois exemplos. Também em São Paulo, o comércio de roupas íntimas da Rua Oriente, no centro, destaca produtos eróticos. “Começamos com alguns óleos e lubrificantes que colocávamos perto do caixa”, lembra Jamile Ghosm, dona da Mile Lingerie. Hoje, a chamada Sala Sensual tem mais de 5 metros quadrados. Mais da metade das nossas clientes leva algum produto erótico além das lingeries. As vendedoras são treinadas a ouvir pacientemente e acabam se transformando em conselheiras amorosas. “É preciso entender o tipo de relacionamento que a cliente tem para indicar o melhor produto”, ensina Jamile. “Sugerimos colocar um bilhetinho na carteira, comprar uma garrafa de vinho, vestir uma roupa mais ousada”, conta. 



PRODUTOS ERÓTICOS MAIS VENDIDOS PARA OS HOMENS
1º - Gel ou creme estimulador
2º - Gel ou creme para sexo oral
3º - Gel ou creme para sexo anal
4º - Capas e anéis penianos com ou sem vibrador
5º - Aparelho desenvolvedor ou masturbador peniano


PRODUTOS ERÓTICOS MAIS VENDIDOS PARA AS MULHERES
1º - Gel ou creme estimulador
2º - Gel ou creme para sexo oral
3º - Lingerie ou fantasias eróticas e sensuais
4º - Acessórios fetichistas ou românticos
5º - Vibradores para estimulação do clitóris

Fonte e texto: ABEME

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