Homens no trabalho doméstico leva a mais sexo
Os homens parecem estar menos folgados e mais ativos nas tarefas do lar e com as crianças. A resposta para essa mudança de comportamento pode estar no aumento da freqüência do sexo.
O artigo que foi divulgado nesta quita-feira por uma instituição dos EUA, sumariza diversos estudos recentes sobre a dinâmica familiar. Um deles descobriu que a contribuição dos homens nas tarefas do lar dobrou nas últimas décadas, outro descobriu que o tempo deles passado cuidando das crianças triplicou neste mesmo período.
"Mais casais estão dividindo as tarefas familiares do que anteriormente, e o movimento em direção da divisão tem sido especialmente significante para os casais que trabalham em período integral", o artigo diz. "Homens e mulheres podem não estar totalmente iguais, mas os papéis mudaram profunda e irreversivelmente neste jogo."
Alguns casais forjaram parcerias que consideram totalmente igualitárias.
Joshua Coleman, um psicólogo de São Francisco e autor do livro The Lazy Husband: How to Get Men to Do More Parenting and Housework ("O marido preguiçoso: Como fazer com que o homem faça mais trabalhos domésticos e seja um pai mais ativo", em tradução livre), disse que a divisão justa dos trabalhos do lar pode levar a um casamento mais feliz e sexo mais freqüente.
"Se um homem faz trabalho doméstico, para a mulher parece que ele realmente se importa com com ela -- ele não a está tratando servilmente", disse Joshua. "E se a mulher sente-se estressada por causa da bagunça em casa e o homem está sentado no sofá enquanto ela está passando o aspirador, isso não vai colocá-la no clima [para o sexo]"
Os co-autores predisseram que as contribuições masculinas vão aumentar enquanto mais mulheres entram no mercado de trabalho.
"Os homens fazem mais trabalhos familiares se suas parceiras estão trabalhado por períodos mais longos, ganhando mais dinheiro e gastando mais anos em educação", disseram Scott Coltrane e Oriel Sullivan, co-autores do estudo.
Nos EUA as mulheres negras ficam com uma carga maior de trabalho que as mulheres caucasianas, com um fardo maior em termos de trabalhos domésticos e cuidados com as crianças, disse Shirley Hill, professora de sociologia a Universidade do Kansas.
"Há uma mudança entre as gerações que é bastante forte", ela disse. "Os pais mais jovens possuem suas próprias expectativas sobre si mesmos em termos de serem colaboradores e participativos. Eles não chegaram a igualdade em nenhum sentido que faça a mulher exclamar `Puxa, isso é igualdade!´, mas eles chegaram bem mais adiante nesta estrada."
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