“Querida, cheguei”
Olha aí, o divórcio salva vidas. Pesquisadores da Universidade de Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos EUA, analisaram registros de violência doméstica, assassinatos conjugais e suicídios no país antes e depois da instituição das leis que permitem o divórcio unilateral (sem a aprovação de uma das partes do casal). (A tendência teve início na Califórnia, em 1969, chegando aos outros estados dos EUA nos anos seguintes.) E os dados, colhidos entre 1976 e 1985, mostram que a possibilidade de cair fora do casamento ruim derrubou os indíces de violência doméstica em cerca de 30%.
Mais sério ainda: após a instituição da lei, foram registrados 10% menos casos de esposas assassinadas pelos maridos (não houve diferença significativa nos índices de maridos mortos pelas esposas). E entre 8 e 16% menos donas de casa cometeram suicídio. Foi, de fato, o fim do “felizes para sempre”. Mas viver é melhor, é claro. (Dá uma olhada no estudo completo)
Fonte e texto: Thiago Perin